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domingo, 27 de novembro de 2011

26NOV2011 Sabadal com Zambujal e Tojal





As fotografias já dão uma ideia da beleza da manhã neste maravilhoso sábado outonal. O pessoal da garagem da Torre do Meio atrasou-se um pouco na chegada à Sede Permanentemente Provisória devido à expectativa quanto à presença do MontiCadilha que, no seu impecável fato de treino, se juntou ao quarteto Félix-Nando-Emídio-Victor na hora do cafézinho matinal e, com muita pena dos pedalantes de serviço, foi de volta a casa por incontornáveis razões familiares. Em cima das bikes, já rodando nas primeiras pedaladas, decidiu-se o destino: Mata do Paraíso e em seguida a grande descida para o Zambujal, incluindo a RampaQueMetiaMedo (a mim metia...). Sem vento e sem pressas, recebendo o quentinho dum sol amável e brilhante, fomos conversando e rodando no trajecto habitual; Salinas, Caniços, Campo até ao túnel da Póvoa, foram-se sucedendo sem surpresas. No desvio para o campo até Alpriate primeira grande decisão: Eh pá, isto é só água e lama, vai dar muito esforço já de início e sem proveito nenhum!... Assim foi: sempre pelo alcatrão e nas calmas chegámos aos Socalcos da Flamenga, jardim bonito e aprazível para bikes, bikers e pessoas desempenadas que passeiam cãezinhos em manhãs abençoadas. Pausa amena, tecidas várias considerações sobre as belezas da paisagem local, levantou-se uma questão magna (ou magana?) a resolver, a questão de quem responde a uma biker simpática que mostrou, num e-mail para o nosso endereço, interesse em saber mais sobre os Montibikers e, eventualmente, contactar-nos. Concluiu-se que o MontiNando, leitor do dito mail, poderá e deverá dar sequência a esse interesse da nossa seguidora com a máxima brevidade. Tudo conversado, montados de novo, subidinha do bairro Icesa para a Mata do Paraíso e, sem precipitações, pedalou-se até ao marco geodésico, lembrando de passagem o episódio do canito que sacou o coelho atingido de chumbo mortal e resolveu depois escondê-lo do caçador. A paragem no marco geodésico deu para comer alguma coisa mas tudo se tornou desagradável quando as melgas descobriram que podiam picar e chupar mesmo através das licras que nos cobriam! Nunca mais pararam e foram atrás de nós, sempre picando e sugando. De qualquer maneira os Montis não se deixaram perturbar muito e foi com perfeita concentração (e já sem melgas) que atacaram a Grande Descida da Pedreira. MontiEmídio e MontiNando na frente, MontiFélix a seguir e o cronista atrás, embalados nos saltos, desvios, aproveita a berma, foge à pedra, trava-destrava, evita a vala, pedala agora, olha a lama, vou pela direita?, sei lá e... MontiFélix perde a embalagem, inclina... e põe o pé em falso, beijando a flor com a simplicidade e doçura dum veterano! Vamos lá ajudar o homem, ele caiu e então ali já não caio eu... Mas tenho de pôr o pé na lama para o puxar dos carrascos onde se deitou... Bem, tem de ser... Tudo bem? Tudo! Vamos em frente, agora eu na dianteira. Que bela descida, sempre com dificuldades, exigindo atenção constante, esqueço-me do MontiFélix, passo pelos dois da frente que desmontaram perto da RampaQueMeteMedo e encaminho-me para a dita cuja com vontade de a fazer como um senhor!... Travando, destravando, desviando, corrigindo, travando sempre com o da frente, concentrado no trajecto a fazer, lá chego à guinada a 90º em perfeito equilíbrio e... está feita, a RampaQueMetiaMedo. Fizemo-la todos, claro está, senão não me punha nesta conversa a dourar a minha pílula! Soube bem e continuou a saber durante o resto da descida até ao alcatrão, onde reunimos em assembleia para comentários. Vamos por onde?... Subida dos Pneus, hã? Pode ser... MontiFélix não se sente em forma mas acaba por ser o primeiro a meter a levezinha e aí vai o pessoal a esgatanhar encosta acima, sempre esforçadamente, montados na bikes ou com elas à mão! E assim chegámos ao entroncamento onde antigamente passámos com o Capitão a caminho da SubEstação. Não, não fomos para lá. Apontámos a Sto. Antão para rimar, pois então! E sempre a andar para a ginjinha que só MontiEmídio escolheu, os outros dedicaram-se à prova do arroz-doce e a uma discreta bica, que tudo o benjamim pagou com o sorriso de quem gosta de ver os companheiros felizes e contentes. Retomou-se a marcha já em tom de regresso, na Rotunda dos Caniços largámos o MontiFélix para o seu fdsemana, na Rotunda da Verdelha o MontiNando optou pela lavagem da bike no Elefante Branco e os restantes dois, entre os quais mim, deslizámos até à Torre do Meio. No meu registo fizemos 32,9 km a uma média de 14,9 km/h mas desconfiem porque eu apaguei o registo antes de escrever e a minha memória do que tinha lido não é de fiar!!!
FILMES

                                  Filme 01      Filme 02      Filme 03      Filme 04      Filme 05



 
Bom Domingo e boa semana.
Abraikes para todos. MontiVictor.




6 comentários:

  1. A crónica do costume...
    Sempre à maneira...
    Sempre cheia de speed...
    bem! desta vez o speed só nas descidas...
    Mas mais importante foi o convívio e a boa disposição... Ah! e não esquecer... aquele arroz doce deu-me muita energia...
    Aquela subidita do restaurante dos pneus não é pêra doce...mas aquela descida para o Zambujal dá cá uma adrenalina, que até apetece fazer mais vezes...
    Amigo sénior já agora gostava de saber o seguinte: quem mudou a cor ao elefante? eh eh

    Inté

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  2. Este Emídio... Não querem ver que o elefante é azul!? Bem, a verdade é que já lá não vou há meses e se calhar por isso já o vejo ao contrário, em negativo!...
    Faz algum sentido, como diria o outro, agora já nem emprestam os paninhos turcos para limpar o selim e podermos seguir viagem sem molhar o sim-senhor...
    Mais Abraikes.
    MontiVictor

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  3. Que belo dia para a prática do nosso hobby. Mais uma vez os MontiBikers estiveram à altura das exigências do terreno.
    Mais um "beija-flôr" mais uma viagem a malta sabe apreciar a Natureza.
    Espero para a próxima estar marcar presença.
    Ler a crónica do nosso MontiVictor é sempre um momento alto.
    Parabéns Montis, até ao próximo encontro.
    Abraikes

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  4. Obrigado MontiEmídio pela inclusão dos vídeos. Não sei fazer isso ainda... mas é importante para ilustrar e testemunhar os melhores momentos. Nem todos, é verdade, fazia falta um sistema automático de filmagem dos momentos de demonstração do maior carinho Montibiker pelas flores...
    Abraikes. Victor

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  5. Bela cronica do nosso muito perspicaz Mntivictor; sempre na dele, seja a subir, a descer ou a narrar as nossas voltas. E só ele descreve tão bem as nossas proezas.....unico. O pormenor da cor do elefante, é só para testar a nossa atenção!!!Tenho de agradecer o rápido apoio por ele prestado quando "me deu a vontade de cheirar as flores"! agarrei me a elas e não queria sair de lá....e agora uma pergunta para todos : quantas melgas vos morderam?? Estou cheio de marcas...mesmo com o fato as maganas chuparam me e de que maneira!!!!Um abraço para todos e as minhas desculpas pelo encurtamento da volta....mas aquela lama além de ser dificil de tirar da bike, moi que se farta.
    Montifélix

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  6. Meus caros camaradas Montis eu adorei a crónica do nosso Sénior, já lhe disse que ele tem é de tentar escrever um livro, pois as sua crónicas são de ler e chorar por mais. Quanto à volta foi sempre com boa disposição, tirando o raio das melgas que chuparam e chuparam bem, estou todo marcado. Deve ser de ter um sangue puro hehehehe. Já agora Elefante Branco, cuidado MontiSénior alguém pode relacionar isto mal hehehe.
    Abraikes a todos e até já

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