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sábado, 21 de abril de 2012

Passeio pela Serra de Alrota


Com a presença de quatro Montis, MontiVictor, MontiPedro, MontiLuis e eu MontiCadilha, este Sabadal viria a ser uma agradável surpresa. O tempo estava de feição para um passeio pelos montes.
Com destino prèviamente delineado até ao Parque Aventura no Freixial, após breve brifing à porta da nossa sede sempre provisória, estes bravos MontiBikers fizeram-se à estrada.
Primeiro destino, Mata do Paraíso, sempre por estrada passando pelo interior de Vialonga. Já dentro de Vialonga seriamos acompanhados até à Mata do Paraíso por 3 Bttistas que nos ensinaram mais uma alternativa para a Mata.
Depois das despedidas dos nossos casuais cicerones fizemos a primeira parte do labirinto da Mata e rumamos pelo estradão até ao Zambujal. Pela estrada de alcatrão alcançamos Bucelas apanhando de seguida o rumo Bemposta. Entramos no trilho passando pela ribeira, ainda seca, fazendo uma breve paragem nas quintas da Bemposta para um primeiro abastecimento.
Passado o Parque Aventura, viramos à direita por um novo trilho ladeando os barracões abandonados do antigo aviário do Freixial. Uma subida bem longa mas que lá no alto nos daria uma vista mágnifica sobre a Bemposta.
Após uma breve pausa para umas fotos e uma observação da paisagem, continuamos a subir até encontrarmos a estrada de alcatrão. Seguiu-se uma descida em direcção a uma povoação antes da Bemposta, seu nome Vila Nova. Aqui decidimo-nos por mais uma aventura e tomamos um trilho com uma subida bem longa, que nos levaria pela Serra se Alrota, até mais um dos fortes das Linhas de Torres. Desta vez ficamos a saber onde fica o Forte de Alrota. Não fomos mesmo até ao forte, teriamos de fazer um pequeno desvio, mas uma visita muito próxima faremos com os demais Montis.
Iniciamos a descida. Trilho com muita pedra, a subir um grande grupo de caminhantes que se dirigiam precisamente para o Forte.
Esta descida ia desembucar na estrada para Arranhó, mas os Montis seguiram em sentido contrário rumo a Santiago dos Velhos.
A partir daqui percorremos trilhos já conhecidos até atingirmos o Cabeço da Rosa.
Descida do cabeço, entramos na estrada para Arcena, Bom Sucesso, onde nos separamos de MontiLuis que regressaria ao Sobralinho, os três Montis seguiriam até ao prédio do meio na rua D.João I.
Chegada às 12:25 depois de 3 horas e 40 minutos num total de 46km, velocidade máxima atingida 66km/h na descida do cabeço da Rosa.
Próximo passeio dia 28 se o tempo assim o permitir Ecovia do Dão, senão fica adiado para o Sábado seguinte dia 5 de Maio.
Abraikes
JCadilha  
Fotos

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Manhã de Domingo 15 de Abril - Não foi mau...




























Olá MontisTodos e outros bikers!
O S.Pedro dá-nos a volta com as suas risonhas partidas e permite ao mesmo tempo, pelo menos neste nosso cantinho peninsular, que a esperança não nos abandone, seja perante a mais persistente seca, seja perante céus azuis desestabilizados por ameaçadoras nuvens cinzentas, que só se pode imaginar que carregam chuva em abundância. Assim ficou preparada a conversa para vos informar que, após uma mensagem matinal do Zé Cadilha dizendo que recolhia os pedais face à manifesta instabilidade climática, compareceram dois bikers junto à nossa fugitiva sede provisória. Quem? O cronista, que nem tinha consciência da mensagem (é muito distraído e não ouve os toques...) e estava determinado a concretizar a voltita mesmo a solo, e o Pedro Guise, conhecedor da mensagem mas confiante em que a uma mensagem/desistência corresponde só uma ausência. E esteve certo! O encontro no ponto de reunião fez-se em local abrigado, como a chuvinha que caía aconselhava, e a conclusão foi que ambos estavam preparados para andar e então... toca a andar!
Arrancámos decididos para a Quinta do Cochão e recebendo as últimas gotas da chuvada que se extinguira. As fracas e curtas chuvas nem sequer provocam grandes lamaçais, o terreno apresentava-se mais firme do que nos informara o amigo Zé dos Pombos, e foi sempre a andar. Adarse, EN10, Alhandra, Passeio Ribeirinho, Vila Franca, bem encarreiradas e quase sem gente, apesar de já passadas as 9 horas, sucederam-se com uma pedalagem descontraída e em ritmo de aquecimento. A luz da manhã era agradável, o sol mostrava que existia e brincava às escondidas com as nuvens, decorando-as de vez em quando com luzentes e fugazes arcos de cores e transportando-nos a fantasias ingénuas e esquecidas. Entrados na estrada seguinte ao Jardim Palha Blanco deparámos dali a pouco com a hesitação no caminho a seguir, logo resolvida avançando no estradão do campo que depois continua paralelo à linha do caminho de ferro e que, com soluções diversificadas - estradão, taludes subidos com bicicleta às costas, pontes do combóio, portões que se deixam atravessar mesmo fechados, trilhos paralelos aos carris, alcatrão - nos fez passar a Castanheira, o Espadanal e chegar, sem chuva nem problemas, à estação da Azambuja. Só a nortada insistiu em contrariar a nossa descontracção, obrigando-nos a maior esforço. Mas a dianteira partilhada e a conversa nunca terminada ( Minho, Monção, Melgaço, a Páscoa, o vinho verde...) adoçaram a carreira em que nos tínhamos metido. De caminho pudemos observar uma grande concentração de patos, dentro e junto daquelas lagunas de rega já próximo da Azambuja; aproximávamo-nos e eles levantavam voo em grupos, e iam sobrevoar a campina, incertos quanto à resolução pacífica da nossa passagem. Além deles avistámos um dos milhafres, duas cegonhas e um grou cinzento, residentes majestosos de um território que alimenta garças e outros pássaros que MontiEmídio, olha quem, afirma saber distinguir. Passámos a estação azambujal e dirigimo-nos à ponte onde em seguida se poderia continuar a caminho de Valada, etc.. Sendo já dez e meia da manhã, concluimos com sensatez que era hora boa para encetarmos o caminho de regresso. Ali bebemos do precioso líquido que transportávamos, comemos umas coisas boas, doces, e apreciámos o geométrico trabalho de gradagem que alguém num tractor fazia, diligente, a meio da manhã de domingo. Feita a fotografia da praxe e mais algumas a apanhar o campo, montámos nas bikes para a caminhada de volta a casa. Mesmo trajecto, sem vento contra, estamos bem, estamos, sempre a dar-lhe, e lembra-se o MontiVictor de desviar o rumo para não ser sempre o mesmo caminho e a mesma paisagem! Ó Pedro, nós não costumamos usar este caminho aqui, mas deve ir dar na mesma ao rio e permitir apanharmos depois outra vez o estradão, lá mais à frente, sempre por baixo do IC não sei quantos que vai dar a Benavente. Erro, tivemos de voltar para trás. A volta à esquerda no estradão era mais além! Mas fizemo-la e aproveitámos do prazer de apanhar e ultrapassar um grupo de bikers mais pachorrentos que iam ficar-se pela sua Castanheira. Com umas dezenas de kms nas pernas já sentiam os dois bikers que a musculatura se aproximava do cansaço. Certo, certo, era que estávamos dentro do horário e vai de mantermos o ritmo e a coisa aguentou-se bem. Chegámos a Alverca em cima do meio-dia e meia, com 60,7 km percorridos à velocidade média de 18,1 km/h e uma máxima registada de 34,7 km/h.
Foi bom, amigos e valeu a pena termo-nos guiado pela esperança: molha, não houve, nem chuva; mas sujámo-nos e às bikes o q.b. que levou o nosso Pedro a decidir retornar a casa pelo meio de Alverca, de maneira a que publicamente se vissem as marcas do nosso radicalismo (?!).
Foi bom!!!
Abraikes do Victor.





domingo, 1 de abril de 2012

31 de Março de 2012 passeio à subestação EDP Fanhões

     Este "sabadal" ficou registado com a participação de dois novos companheiros, o Luís Rodrigues e o Pedro Guise. Dois jovens com o "sangue na guelra", não se negam a uma subida e destemidos nas descidas.
    O dia começou como habitualmente pelas 8:30 na sede eternamente provisória, registe-se a pontualidade dos participantes. Feitas as apresentações lançamo-nos para os trilhos com um tempo que se apresentava convidativo.
    O trajecto seleccionado foi a nossa conhecidíssima Mata do Paraíso e depois logo se veria. Apontamos para as salinas, seguimos pelo trilho das quintas de Vialonga e uma primeira paragem no novo jardim de Vialonga. De seguida rumamos à Mata do Paraíso e continuamos a subir até ao marco geodésico do Zambujal para uma paragem de recuperação de energias.
     Seguiu-se a já famosa descida até ao Zambujal onde os nossos jovens mostraram um enorme à vontade na enorme descida, rapidamente deixamos de os ter no horizonte. 
     No final da descida levantou-se a questão, e agora? Propus a subida dos "pneus" até à subestação da EDP de Fanhões e logo foi aceite. Depois foi descer até S.Julião do Tojal e não sei como as bikes levaram-nos até à ginginha. A dita cuja foi acompanhada por um belo pastelinho de bacalhau.
     Depois de uma foto de grupo continuamos o nosso percurso pelo vale do Trancão apanhando o trilho dos caminhos de Fátima rumo a Alverca.
     Chegamos por volta das 12:45 depois de 48km com um ritmo excelente de passeio tirando o máximo gozo dos bons trilhos  e do tempo excelente que esteve.
     O próximo fim de semana sendo a Páscoa é considerado de descanso, antecedendo a nossa programada viagem à Ciclovia de Santa Comba Dão. 
Aqui fica o registo fotográfico e de um pequeno filme