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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

MontiBikers no 4º Terras do Toiro em Porto Alto

Os MontiBikers MontiEmidio, MontiNando e MontiCadilha com a companhia do Frederico, estiveram nas Terras do Toiro, e levaram “porrada”... e levaram com água...e foram enganados.
Na sexta-feira MontiVictor teve que anular a sua participação, em seu lugar tivemos a companhia do amigo Frederico, pouca experiência nestas andanças mas muita vontade de pedalar.
Muita areia, muita água, poças e mais poças, e muitas zonas com areia “alamaçada”. Foi duro, em muitas situações a bike teve que ser empurrada.
As quilómetragens avançadas pela organização estavam aldrabadas, os 35 na realidade foram 46, aquilo é que foi sofrer Frederico. No que toca aos 70 km foram também “só” mais 10, total 80km e mais qualquer coisinha, que raio de conta-kilómetros utilizam as organizações.
Os abastecimentos, na quantidade e variedade de comida foram bons, apenas o reparo de que o 2º estava muito distante do 1º.

A nossa manhã  teve um começo original.
Concentração marcada, como habitualmente, para a garagem do nº4, 7:45h.
Pelas 6:58h toca o meu telemóvel, MontiNando preocupado pelos restantes Montis não aparecerem.
Interiorizou tanto na sua massa encefálica o horário de saída que deu nisto.
Pelas 7:55h, com as bikes bem arrumadinhas no tejadilho do “passat” partimos para o Porto Alto, destino das Terras do Toiro.
O cafézinho matinal foi tomado no Porto Alto. Para MontiNando foi mau porque durante os primeiros quilómetros de bike só tinha vontade de ir para trás de um chaparro. Fomos para a zona de partida, onde já havia grande agitação, com perto de 800 participantes dá para imaginar.

MontiBikers alinhados, pode dar inicio o passeio.
Eram 9:03h e o pelotão começou a rolar. Os primeiros quilómetros foram em alcatrão com a velocidade controlada por um carro da organização.
Entrada nos trilhos da Companhia das Lezírias com o pelotão alongado, os Montis vão juntos e acompanhados por um nevoeiro não muito intenso mas que levantaria rápidamente.

Nos primeiros estradões rolava-se bem, o pior estava para vir. Caminhos com muita areia, de vez em quando umas poças para transpôr e alguma lama arenosa. Os Montis já estão dispersos, falta aqui o MontiVictor para pôr alguma ordem na rapaziada. MontiFélix também não nos honrou com a sua presença, parece que foi para a praia.

O primeiro abastecimento surge aos ~28km. O esforço e algum cansaço já está presente em alguns atletas e as bikes já levaram com muita areia. Muita laranja, banana, bolos, pão com chouriço, barras e muita água. Abastecimento sem reparos.
Montis reagrupados e abastecidos retomam o caminho. Um pouco mais à frente passam mesmo à nossa frente numa grande correria e em fila indiana um grupo de javalis, grandes e pequenos. Ainda esperei, mas sem sucesso, que aparecesse logo de seguida o Obélix.
A separação dos 35 e 70km seria logo de seguida, o amigo Frederico seguiu para os 35(46) e nós para os 70(80)km.

A partir daqui tudo iria piorar.
Muita areia solta, muitas zonas com água, muita lama, subidas com a bike pela mão, descidas a pé, pois havia o receio de que os travões não funcionassem de tanta areia que levavam. Outras descidas fizeram-se apé, não pelo receio dos travões mas porque eram muito inclinadas e o terreno estava mesmo muito mal tratado. Numa destas primeiras descidas fiquei preso nuns ramos dando uma queda felizmente sem qualquer mazela. O MontiNando segundo o seu relato já tinha “beijado a flôr” por duas vezes. Até ao final não haveria de haver mais malhanços. O que não podia faltar era um furo. Desta vez calhou-me a mim MontiCadilha, furar na roda da frente.  Como já estamos “catedráticos” nesta matéria, a operação foi rápida e eficás. Mais à frente tivemos uma paragem forçada, uns 50 metros à frente estava em pleno trilho um toiro e mais uns 30 um outro. Olhavam fixamente para os MontiBikers. Quem dava a primeira pedalada. Ninguém. Parados e paradinhos aproveitamos para umas fotos, até que o primeiro saíu do trilho e o segundo como que mandado pelo primeiro fez o mesmo. Resolvemos avançar se bem que com alguma desconfiança.

O 2º abastecimento só apareceria aos 62km, mais ou menos 30 km depois do primeiro, um exagero. Se o precurso tinha 70km, segundo a organização, estava aqui um grande disparate, um abastecimento 8km antes da meta. Mas não, os organizadores enganaram os participantes pois o percurso teria sim 80km, e até ao final ainda teríamos pela frente 18km
 E lá foram os Montis para os últimos quilómetros já com menos fulgor e desejosos de se enfiarem debaixo do chuveiro. Eram 15:30h quando cortamos a meta e lá estava o nosso amigo Frederico já fartinho de esperar.
Fomos para a lavagem das bikes, que estavam muito mal tratadas e depois para a nossa chuveirada, que lama também era coisa que abundava no nosso belo equipamento. O almoço/lanche foi uma boa sopa da pedra e uma carne guizada com batatinhas, estava bem confeccionado.
O regresso animado recordando os maus e bons momentos do passeio e algumas piadas extra.

No próximo sábado regressamos aos nossos Passeios Sabadais assim o tempo o permita.
Até lá Abraikes 
Fotos de MontiEmidio

Filmes do MontiEmidio
Filme 1
Filme 2
Filme 3
Filme 4
Filme 5
Filme 6
Filme 7
Filme 8

Fotos de MontiCadilha
No picasa

Filmes MontiCadilha com GoPro HD
Filme 1     Filme 2     Filme 3     Filme 4     Filme 5     Filme 6     Filme 7
Filme 8     Filme 9     Filme 10     Filme 11     Filme 12     Filme 13     Filme 14
Filme 15     Filme 16     Filme 17     Filme 18     Filme 19     Filme 20     Filme 21
Filme 22     Filme 23

8 comentários:

  1. Grande Jornada MontiBiker

    Grande pena o MontiVictor ter sido impossibilitado de ter participado nesta prova, pois iria pedalar numa desportiva, e com a sua alegria sempre animaria mais o grupo.
    Um pouco de desilusão o tipo de piso, pois estava muito enlameado, em virtude de ter chovido bastante nos dias anteriores.
    Não conheço a zona, uma vez que a maioria do trajecto pertence à Companhia das Lezirias, mas será que não conseguiriam ter arranjado umas subidas menos íngremes, assim como algumas descidas, pois tanto a subir como a descer a malta gosta de ir montado na bike, mas neste (passeio??) a maioria desses percursos tinham de ser ultrapassados carregando com a bike às costas.
    A sinalização estava boa, mas não compreendi porquê que apesar de haver bastantes postos de controlo pelo caminho, esses estivessem na sua maioria em terreno plano e sem dificuldades técnicas, enquanto nos locais que considerei serem muito perigosos, não ter visto ninguém da organização para socorrer alguém menos afortunado.
    Não sabia e fiquei admirado que no percurso houvesse gado (vacas e toiros) a pastar e a passear, pois sempre pensei que animais de grande porte estivessem resguardados por cercas. Deparei-me duas vezes com essa situação que devido à inexperiência da grande maioria dos participantes, penso que poderia ocasionar alguma situação mais perigosa (não sei se realmente aconteceu algum caso complicado com algum participante).
    De qualquer dos modos estes eventos por vezes tornam-se inglórios para quem os organiza, sacrificando muito do seu tempo livre em prol da tentativa de dar um dia agradável a quem participa. Por este motivo, e apesar de não ter apreciado esta “Maratona” sinto-me na obrigação de dar os parabéns à organização por se ter esforçado em agradar, e desejar que cada vez mais se tornem uns organizadores mais perspicazes ao aprenderem com alguns erros e com algumas criticas menos favoráveis que pela blogosfera navega, pois provas como esta também fazem falta para a malta sair da rotina dos estradões e trilhos de boa aderência.

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  2. Ora nem mais Emídio, em poucas palavras resumiste o panorama global do passeio por terras do Toiro,do Javali e das Cegonhas hehehehe.
    Acho que para o ano esta organização irá colmatar as reclamações que tiveram para terem um evento melhor do que o deste ano. Ah! e eu não beijei a flor duas vezes mas sim três, mas como profissional que sou sem nenhumas mazelas à vista.

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  3. Montimaratonistas,
    isso é que foi pedalar na praia (AREIA). Grande reportagem video fotografica com belo videos
    Se têm conseguido apanhar as imagens dos javalis e dos toiros, ficava tipo National Geografic!!eheh
    Bem, pareceram -me um pouco moidos da tareia, mas o que interessa é chegar bem e inteiro.. e levar com 80 Km de areia é obra de Hercules!!! Vá la que a lama não era tipo gosma, daquela que agarra aos pneus !! ao menos isso.
    Mais uma tarefa cumprida. Gostei muito da placa
    "Na leziria não temos subidas" eheh

    Abraikes para todos e bom descanso
    A Félix

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  4. Aí valentes!... Tanta água caiu que o piso não aguentou, ficou mesmo enlameado! E houve quedas boas, sem más consequências, para a malta gozaaaar! Ainda bem! Até toiros de grande caparro e ar ameaçador apareceram no trilho!! Maravilhoso! Nunca imaginei que o nome correspondesse tanto à realidade!
    Mas fica aqui um grande elogio ao modo empenhado com que tratam cada reportagem os nossos Montis Cadilha e Emídio! Quem quiser perceber o que é a BTT é ver os vídeos dos Montibikers! Continuem assim, ò parzinho da Torre do Meio, a mostrar as emoções e belezas de passear nas bikes em todo o terreno!
    Abraikes.
    MontiVictor

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  5. Outro comentário... esqueci-me de mencionar no primeiro um ponto importante!
    Esta crónica é muito boa, fala de tudo e proporcionou-me uma visão muito rápida e completa, acredito eu, do passeio das Terras do Toiro. Acho que poucos blogs poderão apresentar relatos mais interessantes do que este do nosso MontiEmídio. Um abraço de parabéns para ele.
    E abraikes para todos!...
    MontiVictor

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  6. Estes MontiBikers...
    São cá uns românticos...
    Sempre à caça da flor...
    cada vez que vêem uma, lá estão eles...
    beijo para cá ...
    beijo para lá...
    coitadas das flores...
    amachucam-nas todas com tantos carinhos...
    Será que tenho de me solidarizar com eles e também começar a beijar umas floritas? de vez em quando??
    vamos a ver o que acontece nas próximas filmagens...eh eh
    Ups..

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  7. Tanto trabalho que me deu. Dias a pensar onde pôr as virgulas,sim que eu não sou como o Saramago, calos nos dedos de tanto teclar, "fusíveis" queimados de tanto pensar... e quem recebe o MontiNobel é ... ... ...suspense ... ... ...
    MontiEmidio.

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  8. Mea culpa, mea culpa, MontiCadilha e MontisTodos! Com as fotografias e vídeos do MontiEmídio apresentadas logo no início da crónica fixei-me na convicção de que o autor era o homem da TREK. Já a destempo mas considerando o indeclinável seu-a-seu-dono retiro o Nobel ao MontiEmídio e entrego-o com grande admiração e estima ao MontiCadilha, que se esmerou e não foi, por mim, convenientemente recompensado.
    Abraikes MontiCadilha, da próxima será pior...
    MontiVictor

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