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domingo, 22 de agosto de 2010

Por terras de Vialonga com os Nautibikers

Depois de 15 dias de férias em Vila Chã, Vila do Conde, publico esta crónica sobre a visita dos Nautibikers a Alverca, diremos que é o 1º Encontro NautiMontibiker.

No dia 31 de Julho tivemos a companhia dos Nautis e do Mário Caetano um Arrabibiker, para um passeio à Mata do Paraíso e Zambujal. Os Montibikers vão tentar proporcionar um dia de boas pedaladas aos ilustres visitantes.

A saída marcada para as 8:00h seria um pouco atrasada devido a alguns imponderáveis. Ruibiker e Luísbiker foram à procura do Mousel para os lados do estádio do F.C.A. e o Rogériobiker distraiu-se na auto estrada e quando deu conta já tinha passado a portagem de Alverca tendo que ir até Vila Franca de Xira. Jorgebiker e Máriobiker não tiveram qualquer problema e chegaram à hora marcada. Depois das apresentações e das bikes preparadas fomos ao Mousel para o pequeno almoço. Seguiu-se umas indicações sobre o trajecto a fazer e lá partimos para a grande expedição.

Eram umas oito e quarenta e cinco quando partimos em direcção das salinas, uma primeira parte a rolar em plano, será um aquecimento antes de entrarmos nos montes. Passamos pela Póvoa de Santa Iria, estrada dos caniços e depois do viaduto da auto estrada viramos à esquerda para o trilho paralelo à A1. Ao chegarmos ao túnel da Quinta da Piedade virámos à direita sentido Vialonga para uns metros mais à frente entrarmos no trilho das quintas. No final deste trilho atravessamos a variante de Vialonga e dirigimo-nos a um jardim ainda em construção junto ao velho hospital de Vialonga. Ao sairmos do jardim iniciamos a primeira subida e única, em alcatrão até à Mata do Paraíso. É aqui que fazemos a primeira paragem. A partir daqui o alcatrão será coisa do passado, apenas o campo e os seus trilhos serão calcados pelos pneus das nossas bikes. Aqui o trilho será calcado ao contrário do vinho que não se quer calcado, certo? Bom aonde é que eu ia.

Os NautiMontibikers estão prontos para iniciarem a subida até ao marco geodésico do Zambujal.

Os Monti são os timoneiros e os Nautis seguem em boa pedalada à descoberta dos novos horizontes. Seguimos em grupo até uma subida em curva com um piso de pedra solta, para além da dificuldade que é a inclinação do terreno a pedra solta vem agravar e de que maneira a subida. Que o diga o nosso amigo Rogériobiker, e isto é o começo.

Esta já está, onde é que estão as outras?


Sigo à frente a indicar o trilho do monte, por um caminho estreito e em subida até ao marco geodésico do Zambujal. O Victorbiker fecha o grupo com o Rogeriobiker chegam um pouco depois e fazemos mais uma paragem para abastecimento e umas fotos de registo. O grupo parece deliciar-se com a paisagem, o tempo está quente.


Mas o que se passa com com esta gente

em vez de verem a paisagem olham p´ró Kareka


Com a paisagem ou com o Jorgebiker



Ao cimo dos montes avistamos os moinhos eólicos, não à uma ponta de vento, os “monstros” parecem estar a dormir, as grandes pás estão paradas. Vamos continuar, agora será o Victorbiker a indicar o caminho, eu sigo em último. Até aos moinhos o trilho é quase plano, apenas ao chegar a um moinho antigo o terreno apresenta uma pequena subida. Ao chegarmos aos grandes moinhos fazemos nova paragem, mais umas fotos de grupo e desfruta-se da paisagem.
Mas que belo grupo


Os Nautis estão encantados com a vista. Os Montibikers informam que a partir daqui faremos a descida até ao Zambujal. Victorbiker vai à frente, entramos num troço em que o terreno tem uma vegetação grande e muita pedra, temos que desmontar e caminhar uns bons metros. Máriobiker já está parado à espera dos que vou chegando, mas de repente cai. Tinha o pé engatado num dos pedais, desiquilibrou-se e aí está mais um malhanço, é só mais um para a colecção.
Vamos reiniciar a descida, Victorbiker já segue na frente eu atrás vou na companhia de Rogério e Ruibiker. A descida é feita devagar e com cautela, o terreno está muito seco e as pedras muito soltas. A descida é longa mas como em todas as descidas dura pouco tempo. Nós bttistas já sabemos que uma penosa subida dá uma rápida descida.

Foi uma descida sem contratempos, os NautiMontibikers reagruparam-se no Zambujal para logo de seguida iniciar-se a subida pelo outro lado do monte em direcção ao marco geodésico do Zambujal. No entanto só percorremos alguns metros, temos uma paragem forçada, o Máriobiker tem um furo na sua bike.


Luisbiker é um mecânico 5 estrelas


O homem está mesmo com azar. O momento é aproveitado para um pequeno descanço enquanto os técnicos fazem a reparação. Como vamos para mais uma subida longa e penosa, Rogériobiker e Victorbiker vão rolando no seu vagar ficando de nos encontrar no alto junto aos postes da EDP.

Reparação efectuada continuamos a nossa aventura. Quando os alcançamos já estão muito perto do cimo, o Rogériobiker já leva a bike pela mão. O último troço da subida é complicado todos iniciam a pedalar mas só o “puto” Máriobiker consegue fazer a subida completa a pedalar, graças aos nossos gritos de incentivo. Depois desta subida separamo-nos em dois grupos, Victorbiker e Rogériobiker vão pelo trilho de macdame que é mais plano e os restantes iremos pelo trilho até ao marco geodésico do Zambujal. Fazemos a subida e depois do marco iniciamos uma descida até ao cruzamento.

É uma descida muito rápida e no final desta descida o Máriobiker tem que dar à bomba porque a câmara de ar trocada está a perder ar. Eis que chegam os nossos ilustres companheiros, uma grande saudação e um compasso de espera para recuperação de forças.

De seguida iniciamos a grande descida até ao ribeiro da Mata do Paraíso. É uma descida muito bonita, o trilho é estreito e nalgumas zonas muito serpenteado e com muita vegetação. Por vezes temos que nos baixar quase até ao guiador para evitarmos alguns ramos de árvores.

Chegando à clareira somos surpreendidos pela ausência de água no ribeiro, nem uma gota, completamente seco.

Quem diria que apenas dois messes atrás corria ali um ribeiro tão bonito. Quando cá estivemos na Primavera encontramos uma paisagem muito bonita com muita vegetação, flores e no ribeiro alguns girinhos.

Devido à hora avançada, são 12:00h, não iremos fazer a visita ao marco geodésico do Serves. O restaurante está marcado para as 13:00 e ainda temos um banho para tomar. Decidimos regressar descendo ao Quintanilho e percorrer a variante de Vialonga.


Se é para subir mais, daqui não saio


Depois de deixarmos o trilho e já dentro da área industrial do Quintanilho, Luisbiker tem um furo.


Desta vez todos dão uma ajuda


e também observam


ou então dão um empurrãozinho



Durante esta reparação recebemos a visita de um “castiço” que anda perdido, trás um dorsal de um passeio de BTT do clube da Granja.

O homem vem todo equipado

garanto que o que tem na mão não é uma imperial



Mas que embrulhada é esta


Pensando que fazemos parte do passeio pergunta-nos pelos outros. Diz que anda ali muita batota, faz já um tempo que não vê nenhum participante. Já fez uma “paragem forçada” para beber uma imperial e diz reconhecer-me pela camisola. Quem diria, eu o único com capacete integral e sou reconhecido pela camisola.

Esta paragem acontece junto a um poste de iluminação que está inclinado, Rogériobiker com a ajuda de Ruibiker vão colocá-lo na posição correcta, momento registado pela foto de Jorgebiker.

espero vir a receber a foto fica já aqui o espaço para a respectiva







Os Nautis para além de não estragar também consertam, um grande bem-haja.

Furo reparado, hora de regressar, percorrendo a variante de Vialonga, passamos pela fábrica da cerveja, estrada Nacional 10, rotunda do Jumbo e campo pelado do F.C.A..

A reserva no restaurante foi anulada devido ao atraso da chegada, pelo que tivemos de esperar um pouco, mas penso ter valido a pena.

Momentos de cavaqueira e de pose


Depois de servidas as entradas, queijinhos, presunto e azeitonas, foi escolhida a ementa recaindo no bacalhau assado, polvo à lagareiro e arroz de coelho, acompanhado por um vinho fresco da casa. E que boa foi a degustação, mais uma vez foi recordada com saudade a ausência dos Nautibikers Paulobiker e Américobiker. Com os copos devidamente preenchidos e sem calcadelas, foi celebrado um brinde à saúde dos presentes e ausentes. Esperemos que este tenha sido o primeiro de muitos encontros NautiMontibikers. No final do almoço houve uma visita à minha maqueta dos comboios eléctricos, infelizmente sem a presença de Máriobiker, a família já estava em pulgas para ir de férias. Até ao próximo encontro MontiNautibiker ou NautiMontibiker.