Este fim-de-semana os
Montibikers (Emídio, Victor e Nando) fizeram um passeio de carácter cultural.
Como combinado, estavam
presentes mais uma vez na eterna sede provisória pelas 9 horas da manhã. Eu
cheguei uns minutos atrasado, devido a ter de voltar a casa (depois de já estar
na saída do meu prédio), porque as necessidades de carácter fisiológico sólido,
não me deixaram dar nem mais um passo em frente.
Na altura em que se
começava a questionar em que direcção rumaríamos, eu precipitei-me em primeiro
lugar e informei sobre o que tinha visto no dia anterior no telejornal da RTP2.
O assunto em causa era a presença do navio Escola Sagres na doca de Alcântara e
que podia ser visitado pela população em geral.
Eu, como nunca tive a oportunidade
de visitá-lo, questionei os outros Montis se já o tinham feito. Eles
responderam que também nunca tinham visitado tal ícone cultural do nosso País.
Foi nessa altura que perguntei
aos dois se gostariam de fazer um passeio, desta vez mais por estrada do que
por trilhos até Alcântara, para então fazer a visita de estreia ao tão famoso navio
Português.
Concordaram comigo e lá
fomos nós, já com alguma pressa, pois mesmo assim ainda tínhamos de fazer uns
bons Kms e a hora já não era a ideal para chegarmos cedo.
Decidimos que até à Expo
iríamos por trilho (Salinas, Póvoa, Alpríate e Trancão), de seguida
continuaríamos pela zona ribeirinha junto ao Tejo.
Este trajecto foi em
cadência um pouco mais rápida pois havia a intenção de chegar cedo a Alverca. Na
Expo, houve uma situação de incumprimento da lei. Eu como vinha na frente do
grupo apontei na direcção do caminho pedestre que vai desde o Pavilhão
Atlântico até ao começo da Marina, desrespeitando o sinal de proibição para
velocípedes que se encontrava ao início. Atrás de mim só o MontiEmídio é que me
seguiu, já não foi da mesma opinião o nosso sénior, pois é um cumpridor da
nossa lei e com razão, deu a volta e juntou-se a nós mais à frente. Depois
disso, avisei o MontiEmídio que poderíamos ser presenteados com alguma multa em
casa pela infracção cometida. Ele respondeu que sim, ainda por cima não
tínhamos as matrículas inseridas nas nossas bikes.
Pelos vistos eu sou o fora da lei radical do nosso grupo, espero que não fiquem
chateados.
A partir do Cais do
Sodré, seguimos pela ciclovia que vai até Belém, mas antes de chegar a
Alcântara já se visualizava os imponentes mastros do navio Sagres.
Antes de chegar à
rotunda da doca de Alcântara virei numa rua à direita, pensando eu que iria
desembocar perto do navio, mas logo uns metros à frente deparámos com uma
vedação que não nos deixava prosseguir mais. Voltámos para trás e aí sim fomos
na direcção correcta, onde começava a ver-se várias pessoas a ir na mesma
direcção, só podia ser de certeza para ir observar o navio.
Ao chegarmos junto do
mesmo, primeiro tirámos algumas fotos e também realizaram-se alguns vídeos.
Antes de arrumarmos as bikes e irmos
visitar o navio, comemos umas barritas energéticas para repor as energias.
O navio Sagres perante a
sua idade está em perfeitas condições, é claro que de certeza se deve ao enorme
zelo por parte de todas as tripulações que navegaram nele ao longo dos anos e o
orgulho que se deve ter em pertencer à mesma.
É claro que a parte dos
instrumentos mais antigos do navio estão fora de uso, mas imaculados para que
as pessoas que o visitam terem a percepção de como era fazer a navegação nele
no passado. Durante a visita e como estava em hora de almoço, já se sentia no
ar o cheiro a comidinha que vinha da cozinha do navio. Um dos sítios do navio
onde a crianças mais gostavam de estar era na proa, onde se encontrava o sino, que
quando os pais os deixavam, tocavam nele. Antigamente, este sino servia para marcar
a passagem do tempo a bordo. Era também utilizado para emitir sinais de aviso
de nevoeiro, sinais de alarme e para cerimónias. Actualmente o sino é mantido
em muitos navios de guerra para efeitos, meramente cerimoniais, sendo dado
muito cuidado ao seu polimento.
Este sítio serviu também
para os Monticrianças tirarem fotos para mais tarde recordar. É claro que
também se tirou fotos ao lindíssimo leme do navio. Já na fase final da visita argumentei
com o MontiVictor sobre o bom polimento do Trom (pequeno canhão de salvas), ao
que ele respondeu que já tinha visto peças de artilharia bem mais polidas do
que esta, eu pensei logo no tempo em que ele teria sobe suas ordens mancebos,
de certeza que tinham de ter tudo bem polido ao ponto de parecerem espelhos
hehehehe.
Já com olhos postos no
relógio, finalizamos a visita e pusemo-nos em marcha pois ainda tínhamos o
regresso para fazer com alguma celeridade. Desta vez iríamos somente por
estrada. No caminho antes de chegar a Santa Apolónia, o MontiVictor já não
estava nas melhores condições físicas para nos acompanhar e resolveu ir o resto
do caminho de comboio, perguntou-nos se algum de nós estava com a mesma
intenção, dissemos que queríamos continuar até ao fim, até porque por vezes ao
Domingo pode-se estar perto de uma hora à espera de comboio e isso quase era o
tempo que nós levaríamos a chegar.
Depois foi sempre a
abrir fininho até a casa, ainda em Sacavém, no passeio do Trancão onde tínhamos
parado para comer umas barras energéticas, passou de carro o nosso MontiFélix,
que ao ver-nos parou o carro, foi-nos cumprimentar e dar dois dedos de conversa.
Quando chegámos à Póvoa de
Santa Íria, vimos que tínhamos feito 1 hora e 6 minutos de Alcântara até ali, despedimo-nos,
pois eu ficava nesta zona e o MontiEmídio ainda tinha de continuar até Alverca.
Abraikes a todos e até uma próxima aventura MontibikerFilmes
Grande viagem de MontiNavegação. A cultura presente no seio MontiBiker.
ResponderEliminarÉ assim os Montis por vezes tornam-se Nautis.
Companheiros pena foi não terem sido convidados para um repasto dentro do navio, já que o cheiro a comida existia e era como se de uma zona de abastecimento se tratasse.
Para a próxima sugiro que não abandonem o barco sem uma ída à cozinha.
Quem é que tomou conta das "meninas" enquanto estiveram no navio?
boa reportagem, também gostaria de ter feito essa visita.
Abraikes
Mais um MontiTreino bem passado...
ResponderEliminarPena é o MontiVictor comer poucas bananas durante a semana e a meio do percurso ter de mudar de transporte, pois as cãibras não o largavam...ups que até doí só de pensar...
Também tivemos contacto com o MontiFelix... andava a descansar a pernoca...talvez a preparar-se psicologicamente para novas etapas mais exigentes eh eh...
O single Track dos caminhos de Fátima, junto ao trancão, parece-me que cada vez está mais deteriorado, sendo que tem alguns buracos um pouco perigosos caso haja um pequeno momento de descuido por parte de algum BTTista menos afortunado..
A presença do MontiCadilha também se fez notar, principalmente pelo MontiVictor, pois ele não permitiria que se intensificasse o andamento! Pois provavelmente isso foi uma das causas para as suas pernocas se ressentirem depois do descanso e visita ao Navio Escola Sagres..
Penso eu de que...
Inté