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Amigos do mundo do BTT, mais uma
vez os Montibikers partiram para uma bonita aventura em terras do Sado. Foi um
dia com algumas peripécias que não podiam escapar ao nosso grupo.
Tudo começou pela reunião de
todos às 6:45 da manhã no prédio do meio em Alverca, em que consistia carregar
as 5 bikes no veículo do
Monticadilha. Eu ainda duvidei se aquilo funcionava mas fui informado que havia
sido testado dois dias antes. Com algum jeito e paciência lá ficaram arrumadas
e bem apertadas aos suportes.
Às 7:04 já estávamos de partida
para Alcácer do Sal, onde seguimos pela estrada nacional, até porque tínhamos
tempo de sobra para ir sem stress, coisa que iria ser alterado na entrada da
ponte em Vila Franca de Xira.
O nosso primeiro contratempo foi
o acidente que tivemos quando íamos entrar na ponte, por distracção e contando
com o nevoeiro que existia, o MontiCadilha ao olhar para o lado esquerdo para
ver se vinha algum veículo não contou que o mesmo não se passava com o automobilista
do veículo da frente e avançou não contando que o outro tivesse parado em vez
de ter seguido.
Pimba, mesmo na traseira do
outro. Saímos todos e fomos ver se os estragos eram muitos, o condutor do outro
veículo saiu e vinha atrapalhado. O MontiCadilha verificou que não tinha
estragos significativos e o outro condutor também ajudou à festa ao não dar
muita relevância ao estrago no seu veículo. Eu acho que devia estar preocupado
com outra situação pior (embriagado, falta de documentos), pois nem sugeriu
fazer a participação de seguro amigável. Tudo resolvido entrámos dentro do
carro e seguimos caminho para o nosso destino.
Durante a viagem fomos pondo a
conversa em dia e tentando animar o nosso condutor que parecia uma pedra fria e
silenciosa só estando com rigorosa atenção na estrada.
Ao chegar a Alcácer do Sal e sem
GPS para coordenar o trajecto, enganámo-nos na saída certa para o local de
levantamento dos dorsais, que era numa escola e fomos para o que seria o local
de partida do passeio. O MontiEmídio como tem algum sentido de orientação,
tendo visto no Google Earth a posição certa do local, instruiu o nosso condutor
no caminho certo.
Após termos estacionado no parque
junto ao sítio onde se ia tomar banho e almoçar, retirámos as bikes de cima do carro e fomos efectuar
o levantamento dos dorsais no interior da escola. Os sacos que nos deram
continham a bonita Jersey alusiva ao
evento e mais uns papéis de anúncios. Reparei que o dorsal estava agrafado à
parte de fora do saco, mas não encontrava as braçadeiras de plástico que
costumam dar para montar na bike,
voltei a trás e perguntei sobre as mesmas aos membros da organização ao que me
responderam que se encontravam coladas com fita adesiva atrás do dorsal, é
claro que fiquei com cara de parvo.
Já estávamos muito perto da hora
para o começo do passeio, quando nos reunimos junto do carro, por isso ficou de
parte a ideia de tomarmos um café. Deslocámo-nos cerca de 2 Kms até ao local da
partida, após chegarmos ainda tivemos tempo para tirar fotografias e começar os
filmes por conta do MontiCadilha.
A partida foi organizada e sem
problemas, nos primeiros 18 Kms até ao primeiro abastecimento, eu comecei a
andar mais depressa nas subidas existentes e a consequência foi a minha
separação do grupo, coisa que eu tinha prometido não fazer.
Quando cheguei ao abastecimento
ainda havia laranjas, bananas, barras energéticas e bolinhos de manteiga, mas
aos poucos ia desaparecendo esses alimentos, após 6 minutos de espera lá chegou
um Montibiker (MontiEmídio), que não chegou a tempo dos alimentos mencionados
atrás, como ele muitos ficaram indignados com este primeiro abastecimento. À
falta disso ainda deram umas sandes. Logo a seguir ao MontiEmídio chegou o
Monticadilha, que informou que não via os dois restantes à já algum tempo,
visto que começou a andar mais depressa na perspectiva de me encontrar parado
pelo caminho. Esperámos, esperámos e nada, pensámos logo que tinha acontecido
alguma coisa, bem dito bem certo, o MontiFélix tinha tido um furo no pneu da
frente e como vinham atrasados ficaram para último. Valeu a ajuda dos elementos
da organização que faziam de carro vassoura dar algum auxílio a eles. Parece
que precisam de uma workshop mais
aprofundada em matéria de mudança de pneus com furos.
Reunidos novamente e já
alimentados partimos novamente para mais uns Kms, este passeio tinha muitas
partes de terreno com areia e muitos deles em sítios perigosos, como em
descidas, para aqueles que não têm experiência houve ocasiões que desequilibraram
e desmontaram forçosamente das bikes.
Eu como tenho a sorte de ter um pneu traseiro mais largo e novo, não tive
qualquer dificuldade em ultrapassar esse obstáculo.
Entretanto até ao segundo
abastecimento todos se mantiveram juntos sem haver distanciamento, normalmente
feito aos parezinhos (par do prédio do meio), hehehehhe.
Houve uma situação engraçada por
parte do nosso MontiEmídio, que num troço como ia à frente de nós o caminho
parecia ir incidir com uma pequena poça de água, mas a sinalização estava
direccionada para um caminho a ladear a mesma, o que o MontiEmídio não se
apercebeu e foi desfrutar de uma boa e refrigerada molhadela. Claro como seria
de esperar ele foi o centro da chacota nessa altura, mas como mais à frente vou
mencionar, não foi a última.
O segundo abastecimento estava
num sítio muito belo, nas margens de uma barragem, um local calmo e bom para
passar um dia com a família ou um grupo de amigos a desfrutar da natureza. Aí,
já não houve a falta de alimentos como na primeira e inclusive estava uma
equipa de dois rapazes a fazerem publicidade a uma firma de comercialização de
produtos de lubrificação para bicicletas, que se propuseram para lubrificar as
correntes das bikes para quem
quisesse. Claro que todos os Montis não se negaram a esta bela oferta, tivemos
conhecimento que também estariam representados na próxima feira das bikes em Santarém.
Até ao terceiro abastecimento
houve uns pequenos grandes empenos, e digo isto porque foram mais precisamente
três subidas relativamente próximas umas das outras em que apesar de serem
pequenas tinham um grau elevado de inclinação. Eu que nunca me nego a nada
nestas alturas confesso que na terceira só consegui ir até meio, por isto se vê
que eram uns bons empenos.
As descidas eram boas e
agradáveis, aqui consegui ver que esta organização tinha tudo bem estruturado,
porque mesmo as descidas mais perigosas estavam muito bem sinalizadas.
Mais uma vez no terceiro e último
abastecimento estava tudo nos conformes sem falta de produtos alimentares
necessários para saciar a nossa perda de energias. Após alguns momentos de relaxe
e repasto seguimos para os últimos Kms do passeio. Esta parte foi-nos
comunicado pelos elementos da organização que estavam presentes no
abastecimento, que iria ser mais rolante e sem esforço.
Houve duas coisas que gostei
neste último troço, a primeira foi na passagem por um desnível com água, o
nosso MontiEmídio teve a sua primeira experiência de beija a flor gravada em
vídeo para futura visualização com os seus netos, para os informar que um dia
também caiu como os outros caiem. A segunda foi o ladear um canal de transporte
de água para possível rega de campos de cultivo. Houve inclusive uma
transposição desse canal com alguma destreza por cima de umas tábuas.
Os Kms finais foram feitos em
alcatrão e desta vez passámos a linha da meta todos juntos, esse é um dos nossos
lemas. Uns metros a seguir à meta, estava preparado um local para a lavagem das
bikes, onde todos os Montis deram esse
mimo às suas companheiras de viagem. Quando estávamos a preparar para regressar
ao carro eis que surge uma senhora montada numa bicicleta a perguntar se alguém
falava inglês para explicar que precisava de um remendo para remendar o pneu da
bicicleta do seu companheiro. Eu e o MontiVitor primeiro fomos ver se alguém da
organização podia tratar desta situação visto que estávamos com pressa de
regressar. Como não obtivemos resposta positiva, tivemos nós de resolver o
problema ao casal. Fomos atrás da senhora até à porta do recinto onde acabámos
a prova e lá estava o senhor com a sua bicicleta. Tirei da minha mochila o
material para remendar o furo e com a ajuda do MontiVitor lá nos safámos com a
tarefa. Este casal era Belga e estava a passar uns dias no nosso país, disseram
que estavam a gostar imenso de cá estar e que as pessoas são muito
hospitaleiras e simpáticas coisa que nos diferenciava dos nossos vizinhos espanhóis,
que nem faziam normalmente um esforço para entenderem as pessoas estrangeiras.
Como ficaram desenrascados da situação, queriam pagar pelo serviço prestado por
nós coisa que recusámos, pois acredito que a ajuda dada com boa intenção no
futuro será recompensada.
A nossa predisposição de bons
Samaritanos não foi vista com bons olhos perante os outros Montis, por estarem
já imenso tempo à nossa espera junto do carro para arrumar o material e seguir
para os banhos, para depois irmos almoçar. Eu reconheço que também isso seria o
fruto da fome que já tinham, eu sou o primeiro a reconhecer essa insatisfação e
perdoo a todos.
Mais uma vez fiquei impressionado
com a organização na parte do almoço, que até tinha umas sandes e imperiais para
aqueles que estavam na fila à espera para almoçar, ao menos sempre iam
mastigando qualquer coisa e matando a sede. No final ainda tivemos direito a um
café e bolinhos de manteiga.
De seguida fomos para o carro e
iniciámos a nossa viagem de regresso. Foi mais um passeio bem desfrutado pelos
Montibikers sem problemas de maior.
Deixo aqui os parabéns a todas as
pessoas envolvidas nesta organização, pois fizeram um excelente trabalho.
Um bem-haja e que para o ano nos
possamos encontrar novamente.
Abraikes a todos.
Eis mais uma grande Krónica à MontiNando, recheada de pormenores.
ResponderEliminarMontiNando o bom sentido de orientação foi meu porque o MontiEmidio enviou-nos para o ponto de partida.
Estás desculpado quanto ao fugires ao MontiPelotão, és o mais jovem e como tal rapidamente te entusiasmas nas partidas.
A equipa maravilha está de parabéns, teve um comportamento altamente positivo como é amplamente comprovado com este relato do nosso benjamim MontiNando.
Abraikes
Concordo inteiramente com o merecido elogio feito pelo MontiCadilha a mais uma crónica do MontiNando. E não deixo de registar a importância de se ter um pneu traseiro bom e novo na bike. Eu também tenho um pneu novo mas não é assim tão bom, visto que tive de desmontar em todas as subidas menos uma. Por isso mesmo fico com a esperança de em breve ter à minha disposição um pneu igual ao do MontiNando (está combinado, meu amigo, não é para esquecer!) para me aumentar a eficiência nas subidas! Parabéns a todos nós e à organização porque tudo se fez para que o dia não ficasse mal assinalado.
ResponderEliminarAbraikes.
Victor
Os MontiCinco e o Passat
ResponderEliminarApesar de alguma falta de preparação, pela primeira vez conseguimos colocar cinco bikes na "voiture" e cinco manos dentro da mesma.
Apesar do stress do MontiCadilha ser bastante notório (nem bebeu o cimbalino), penso que é de elogiar a sua postura (nem esperamos dele outra coisa) e foi sempre prá frentex no objectivo da MontiAlegria.
MontiNando fez uma boa acção e remendou um furo a um Belga...MontiVictor tentou fazer desse acto uma mais valia para no futuro conseguir remendar ou trocar uma câmara...
MontiFélix o men das pastilhas... enquanto trocava uma câmara de ar, tirou umas pastilhas do travão para ir mastigando... oh amigo essas não dão para mastigar... são para reduzir a velocidade... de cruzeiro...eh eh
MontiEmídio não caiu... estava um pouco cansado...e enquanto esperava pelo Sénior... resolveu deitar-se um pouco na areia...afinal aquilo era uma praia fluvial.. eh eh
Inté