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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O reconhecimento de uma parte dos caminhos de Fátima

Hoje vou começar o post com os registos de imagens e vídeos. Os acontecimentos não foram muitos mas os que aconteceram foram dos bons e um deles foi longo eu diria mesmo muito longo. Mas passemos às imagens.

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Ora vamos ao cinema















Foi o dia com mais frio que os Montibikers tiveram pela frente desde a sua formação.
Mas os Montis são rijos e enfrentaram de frente e peito aberto o tempo que o padroeiro dos Bikers nos reservou. Por falar em padroeiro, alguém sabe quem é o nosso Santo padroeiro.
Às 7:40 os Montis deixaram a garagem, o amigo "quim" era às 07:52 e foi pontual.
o acondicionar das "meninas"

Azambuja, 08:20 a viagem foi boa, rápida e quentinha, na rua se não estão zero graus pouco falta.
Como o prometido é devido vamos tomar o pequeno almoço pago pelo MontiEmídio, café selecionado O Penedo da Saudade é já ao virar da esquina.
No Penedo da Saudade

Estômago aconchegado Bikes verificadas, toca a pedalar para aquecer os ossos.
Km zero junto ao marco que fica mesmo em frente à estação.

Os primeiros quilómetros são percorridos em alcatrão. Logo a seguir à ponte viramos à esquerda e entramos no trilho. Mais uns kms e próximo de um pequeno aerodromo apanhamos novamente alcatrão até à aldeia de Reguengo e seguimos continuamos até Valada do Ribatejo para uma pequena pausa, são 09:32.

O MontiVictor diz que ainda é mais velho que Valada

Depois de uma fruta e uma barrita toca a pedalar que à muito a percorrer. Continuamos o nosso trajecto mas por sugestão do MontiVictor vamos por cima do dique onde a partir desta zona tem vegetação.
Azar o nosso, os cardos eram muitos e alguns bem grandes. Já perto do final do dique um amigo avisou-nos mas já era tarde. Foram "só" 4 furos, 2 na bike do MontiNando um em cada pneu, um na bike do MontiEmídio pneu de trás e um na minha também pneu de trás, (afinal foram 3, o MontiNando também foi um) . No pneu da frente tinha dois mas como eram pequenos o gel cumpriu plenamente a sua função. O MontiVictor autor do trajecto do dique nem um furo teve. O malandro já era conhecedor do piso e colocou umas capas nos pneus, por isso é que ficou no fim da fila pirilau.


Foram 45 minutos de atraso na nossa viagem, e maus porque o vento frio que estava era bastante desagradável.
Mas são contratempos que os BTTistas têm que enfrentar com uma boa dose de humor e foi isso que os Montibikers fizeram. 
Tudo pronto e organizado e seguimos a nossa pedalada agora em trilho. Pela frente um ventinho frio e por vezes forte que nos impedia de ter um andamento rápido como seria desejado para a recuperação do tempo  perdido.
Mesmo assim penso que foi bom, e mesmo com o esforço despendido os dedos das minhas mãos e os pés estavam frios.

Chegamos a Santarém, ao marco que marca as várias cheias, por volta das 11:25, fotos da praxe e mais umas barritas.


Devido à paragem forçada, apanhar o comboio de regresso às 12:39 na Azambuja ficou praticamente inviável. Próximo comboio 13:39 está ao nosso alcance. Como tínhamos à nossa espera a Eduarda, jornalista do jornal " O Mirante" para um sessão fotográfica, fiz logo um telefonema a avisar o nosso atraso. Ah eu ainda não tinha falado da nossa entrevista.
 Os Montibikers no Sábado deram uma entrevista ao jornal O Mirante. A nossa entrevistadora foi uma menina muito simpática a Eduarda Sousa, ou  não fosse uma Minhota. Os Montis foram todos participativos nessa entrevista e estamos ansiosos pela sua publicação. E quem sabe não ganhamos uma Monti, a ver vamos se no próximo fim de semana temos uma MontiEduarda.
Telefonema feito, barrigas confortadas, bexigas esvaziadas toca a pedalar. Agora o vento é pelas costas, é sempre a abrir.
Fizemos uma pequena paragem para tomar um cafézinho em Valada ou Reguengo, não me recordo bem.

 Precisávamos de um pouco de calor, o frio não nos largava, e alguém aproveitou a paragem para verter águas.
Lá continuamos a nossa odisseia por terras Ribatejanas, entrámos novamente no trilho e já próximo da Azambuja o MontiVictor teve uma das suas cãibras e tivemos uma pequena paragem forçada mas necessária, porque nenhum Monti é deixado para trás.
MontiVictor recuperado, continuamos e já com a estação de Azambuja à vista também ficamos com a vista do nosso amigo "quim" a partir. Foi por pouco, eram exactamente 13:39. Isto à uns anos atrás era impensável um comboio a horas.
Só nos restava esperar pelo próximo que seria às 14:39. Fomos para o quentinho de uma pastelaria comer qualquer coisa e rever um pouco esta nossa aventura, e mais um telefonema para a Eduarda pedindo desculpa pelo nosso atraso.

Era para ser um cházinho quente mas como tinha esgotado o MontiNando pediu uma cerveja fresquinha. Já o  MontiVictor e o MontiEmídio foram no leitinho, eu? Eu foi uma sandes de queijo e um copo de água.


Às 14:39 em ponto o comboio deixou Azambuja e seguimos para Alverca com a nossa missão cumprida.

Em Alverca lá estava a nossa amiga jornalista recebendo os Montis com uma grande gentileza, bondade e acima de tudo uma paciência de santa. Fotos tiradas, despedidas feitas e uma promessa que brevemente vai pedalar com os Montis.

Abraikes 
E Boas Pedaladas   

  




2 comentários:

  1. Estes MontiBikers, vulgo "Montis",ainda há pouco se iniciaram nestas andanças de vídeos e companhias, mas já se vê alguma coisa!
    Esperem mais uns mêsesitos e verão o que é evoluir á velocidade da Montibike.

    Abraikes
    MontiEmídio

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  2. Oh MontiCadilha não foram 4 furos mas sim 3, porque cada um dos três teve unicamente 1 furo, portanto 3 noves fora nada. Hehehehehe

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